O individuo, provavelmente o sequestrador, foi algemado pela polícia em frente ao café. O suposto sequestrador foi vendado pela polícia e colocado num carro do Serviço de Intervenções Especiais (DSI). Pouco antes, um quarto refém foi libertado, segundo os repórteres no local.

O suspeito de fazer quatro pessoas como reféns num café em Ede tinha consigo várias facas. O suspeito também mostrou essas armas aos reféns. O suspeito também era conhecido do poder judicial e já foi condenado por ameaça, disse Marthyne Kunst, procuradora-chefe do Ministério Público dos Países Baixos, numa conferência de imprensa sobre a situação.Hoje cedo, um grupo de pessoas estiveram como reféns num café no centro de Ede. Pouco antes das 11h30, três foram libertados, confirmou a polícia. As autoridades dizem não haver motivações terroristas.

Os três jovens reféns, duas mulheres e um homem, saíram do bar com as mãos acima da cabeça. Eles saíram da área sem ajuda e vestindo camisolas com o logótipo da Petticoat nas costas. Os reféns deixaram o café com as mãos na cabeça e pareciam visivelmente emocionados.

Visivelmente abalados, os reféns pareciam não estar feridos fisicamente. A polícia não confirmou nessa altura quantos reféns continuavam no interior nem de quantos suspeitos estavam envolvidos.

Algumas pessoas perto do bar na Nieuwe Stationsstraat disseram que um homem mascarado fez o pessoal do bar como refém e que ele alegou estar com um saco cheio de explosivos, informou a Omroep Gelderland. A polícia convocou a equipa especializada de resposta tática do DSI e a EOD, unidade especializada em explosivos.

A primeira denúncia de uma possível situação de reféns foi recebida pela polícia às 5h15. Segundo a polícia, houve denúncias de possíveis explosivos. O sequestrador carregava uma mochila, que está agora a ser examinada.O burgomestre de Ede, René Verhulst, classificou-a como uma “situação terrível para todas essas pessoas. A minha preocupação e os meus pensamentos vão para eles e seus entes queridos.” Ele pediu que as pessoas respeitassem a privacidade dos reféns e da suas famílias.

Verhulst também disse que viu muitos vídeos online sobre a situação. "Peço que sejam muito cautelosos sobre isso e não compartilhem. Os reféns que agora estão livres têm direito à paz e à privacidade. A polícia também quer poder fazer o seu trabalho adequadamente."

Na manhã de sábado, a polícia pedia à população para evitar o centro da cidade de Ede devido a um incidente. “Fique dentro de casa e não venha assistir”, escreveu a Polícia no X. Como medida de precaução, a polícia evacuou cerca de 150 casas perto do local. Os residentes evacuados foram acomodados na Stadhuis em Bergstraat, disse um porta-voz do Município.

Imagem de Yildiray Yücel Kamanmaz por Pixabay