A Suécia ficou em primeiro lugar com uma pontuação média de 82,0 em seis métricas usadas pelo Instituto Europeu para Igualdade de Género (EIGE). Dinamarca e Holanda pontuaram 78,8 em média arredondada para o décimo mais próximo, mas os números não ajustados colocam a Dinamarca com ligeira melhor pontuação, de acordo com o Instituto de Estatísticas Neerlandês (CBS).

Cada país é avaliado em igualdade de género no que se refere à saúde, valor salarial, trabalho, poder, conhecimento e tempo e recebem depois uma pontuação entre 1 e 100 com base nos resultados. A média da União Europeia foi de 71,0.

A Roménia ficou em último lugar com uma pontuação de 57,5, apenas um pouco pior que a Hungria, que teve 57,8. A Grécia terminou com uma pontuação de 59,3, ficando em 25º lugar.

O EIGE usa as pontuações das seis categorias para criar o seu Índice de Igualdade de Género. “Em todos os seis domínios, a pontuação neerlandesa em 2024 foi maior do que a média da União Europeia”, disse a CBS.

A Holanda pontuou 93,4 em saúde, incluindo bem-estar percebido e expectativa de vida, contra uma média da UE de 88,6. Essa foi a melhor pontuação atribuída ao país. A mais baixa foi em conhecimento, com 70,3 contra uma média da UE de 64,2.

“Dentro deste domínio, o número de mulheres e homens com educação profissional ou universitária superior e o número que segue educação e cursos durante a vida estão entre os fatores levados em conta”, disse a CBS. “A Holanda teve desempenho acima da média em ambos os sub-indicadores e ficou em segundo lugar na União Europeia em 2024.”

O sistema neerlandês classificou-se um pouco abaixo da média da UE no sub-indicador de segregação de género na educação. A CBS observou que isso foi afetado pelas escolhas de género para os cursos, apontando que muito mais mulheres seguem carreiras em educação e saúde quando comparadas aos homens.

Portugal conseguiu uma pontuação de 68,6, colocando-o a meio da tabela, à frente dos países do antigo bloco de leste.

Imagens de eige.europa