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Cerca de 10 por cento da população nos Países Baixos enfrenta graves problemas financeiros ao fazer face aos elevados custos nos transportes. População com antecedentes migratórios é da mais afetada.
Alguns deixam de se deslocar a consultas no hospital ou realizar visitas à família porque não têm dinheiro para viajar de carro ou mesmo autocarro, nos casos mais extremos.
Isto é o que mostra a pesquisa do Instituto para o Conhecimento da Mobilidade (Kennisinstituut voor Mobiliteit - KiM), que mostra também que os preços dos transportes aumentaram 30 por cento nos últimos oito anos, o que é superior à inflação durante o mesmo período.
Os pesquisadores analisam todas as formas de transporte, incluindo bicicleta e avião. Esta última forma de transporte foi a que mais subiu de preços.
Os investigadores constatam que as pessoas com baixos rendimentos, os desempregados e as famílias monoparentais, em particular, têm de contar cada cêntimo para pagar os custos de transporte. Portanto, decidem regularmente cortar nestas e outras despesas.
Além disso, estas pessoas dizem frequentemente que têm uma frequente dificuldade em fazer face às despesas ou que esperam ter dificuldades dentro de um ano.
Os investigadores também constataram que entre 1 e 5,5 por cento da população cancelou frequentemente viagens poupar nos custos mensais. A juntar aos grupos acima mencionados, coloca-se nesta percentagem a população com antecedentes migratórios e as pessoas que apenas concluíram o ensino básico obrigatório.
Imagem de Rudy and Peter Skitterians por Pixabay