As autoridades detiveram os primeiros suspeitos após os protestos dos agricultores nos últimos dias. Tratam-se de dois homens que estiveram envolvidos no protesto na A50 na noite de segunda-feira, informam a polícia e o Ministério Público (OM).

Os suspeitos foram detidos por despejo de lixo e incêndio criminoso. O combustível que alimentou o incêndio também continha amianto, com o qual os socorristas entraram em contacto. Ambos os suspeitos ainda estão sob custódia. Tratam-se de dois homem com 39 e 35 anos de Klarenbeek e Eerbeek, respetivamente.

Na manhã e noite de segunda-feira, agricultores manifestaram-se em diversos locais. Isso aconteceu na A50 perto de Apeldoorn, mas também na A7 perto de Purmerend, A12 perto de Veenendaal, A28 perto de 't Harde e A15 perto de Gorinchem. Os manifestantes bloquearam toda a via e as suas entradas e saídas e provocaram vários incêndios na berma, causando interrupções no trânsito. Os protestos causaram situações perigosas nas estradas levando a vários acidentes.

Os bombeiros foram atacados por manifestantes enquanto extinguiam o incêndio em Staphorst, Steenwijk e Apeldoorn. A polícia teve que intervir nestes locais para que os bombeiros pudessem realizar o seu trabalho com segurança. A polícia de Gelderland e Overijssel anunciou que irá aumentar as suas equipas de prevenção para poder intervir mais rapidamente em caso de ações não anunciadas nos próximos dias.

“A destruição e os protestos que vimos ontem à noite e esta manhã nada têm a ver com manifestações pacíficas e são inaceitáveis”, escreve o Ministério Público (OM) no X.

Ministra Não Vê Isto Como Um Simples Protesto

A Ministra da Justiça, Dilan Yesilgöz, terá uma reunião de emergência com o Ministério Público e a polícia sobre as manifestações, anunciou ela durante o período de perguntas na Câmara dos Deputados. Esta consulta irá discutir, entre outras coisas, o que a polícia precisa durante os protestos para libertar as vias mais rapidamente.

Segundo Yesilgöz, os manifestantes ultrapassaram os limites. A ministra quer saber do Ministério Público o que é necessário para tornar mais clara a fronteira entre o uso e o abuso do direito de manifestação.

Desde a semana passada, os agricultores neerlandeses voltaram a manifestar-se em vários locais. Eles atuam em frente aos edifícios da Província e do Estado, mas também nas principais vias de ligação do país. Fazem-no seguindo o exemplo dos agricultores na França.

Nos dias e semanas anteriores, os agricultores já se tinham manifestado na Alemanha, França e Bélgica. São contra a regulamentação europeia que, segundo os agricultores, limita as suas opções e afeta a sua posição competitiva.

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Na manhã e noite de segunda-feira, agricultores manifestaram-se em diversos locais. Isso aconteceu na A50 perto de Apeldoorn, mas também na A7 perto de Purmerend, A12 perto de Veenendaal, A28 perto de 't Harde e A15 perto de Gorinchem. Os manifestantes bloquearam toda a via e as suas entradas e saídas e provocaram vários incêndios na berma, causando interrupções no trânsito. Os protestos causaram situações perigosas nas estradas levando a vários acidentes.

Os bombeiros foram atacados por manifestantes enquanto extinguiam o incêndio em Staphorst, Steenwijk e Apeldoorn. A polícia teve que intervir nestes locais para que os bombeiros pudessem realizar o seu trabalho com segurança. A polícia de Gelderland e Overijssel anunciou que irá aumentar as suas equipas de prevenção para poder intervir mais rapidamente em caso de ações não anunciadas nos próximos dias.

“A destruição e os protestos que vimos ontem à noite e esta manhã nada têm a ver com manifestações pacíficas e são inaceitáveis”, escreve o Ministério Público (OM) no X.

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Desde a semana passada, os agricultores neerlandeses voltaram a manifestar-se em vários locais. Eles atuam em frente aos edifícios da Província e do Estado, mas também nas principais vias de ligação do país. Fazem-no seguindo o exemplo dos agricultores na França.

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