A revelação foi feita pelo própria numa entrevista com o De Telegraaf. O ministro considera essa opção  para pôr fim aos abusos em certos setores, como a indústria das carnes, que continuam apesar dos acordos feitos.

"Não pode terminar apenas com acordos sem obrigações com empresas e setores. Começa aí, mas você precisa traçar a linha em algum lugar quando não há melhoria", disse Van Hijum ao jornal. Segundo ele, uma alternativa à proibição poderia ser um limite no número de trabalhadores temporários que um setor pode ter. "A progressão tem que ser feita agora."

Trabalhadores imigrantes que trabalham em alguns setores correm o risco de serem despedidos na hora quando algo corre mal. Eles, com muita frequência, não recebem os seus salários atrasados e ficam imediatamente sem onde viver porque recebem normalmente o seu alojamento através do empregador.

"No final, a fatura é passada para a sociedade", Van Hijum acrescentou. "Precisamos acabar com este modelo de lucro, que se serve da economia neerlandesa às custas de pessoas em situações vulneráveis."

Imagem de Jean Martinelle por Pixabay