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Porto De Roterdão Em Greve

Porto De Roterdão Em Greve

08-10-2025

Os principais terminais de contentores do Port of Rotterdam estiveram praticamente paralisados devido à greve dos estivadores, segundo as empresas Matrans e ILS.

Desde a tarde de quarta-feira, os trabalhadores que cuidam do movimento e gestão de contentores em navios e docas ficam paralisados ​48 horas.

Os empregadores descreveram a greve como "injustificada" e "extremamente prejudicial", prevendo que outras empresas na cadeia de logística de contentores também vão sofrer. As empresas de movimentação de cargas preveem que a paralisação resultará num acumular de navios a aguardar entrada no porto.

O processo logístico vai ser drasticamente interrompido”, afirma Erik Bouwens, CEO da Matrans. Ele explica que as operações estão paralisadas. “Se não conseguem movimentar os contentores, não conseguem carregar ou descarregar. Novos navios não podem mais ser processados e os que aqui estão, não podem completar o processo.” Em terra, a movimentação de contentores continua normalmente, acrescenta.

Os estivadores estão em greve para garantir um acordo coletivo de trabalho mais justo. O sindicato FNV reivindica um aumento salarial de 7% e um reajuste salarial compatível com a inflação. A Matrans e a ILS descreveram as reivindicações como "excessivas", observando que os estivadores já ganham salários acima da média.

Os empregadores propuseram aumentos salariais anuais de 4% a 6%. Eles observaram que os salários já aumentaram cerca de 25% nos últimos quatro anos. "A procura excessiva do FNV elevará ainda mais os preços, e é improvável que nossos clientes cubram os custos. Acreditamos que o limite foi atingido", declararam os empregadores.

A Matrans e a ILS cuidam de todo o trabalho de estiva no Porto de Roterdão. O representante da FNV, Niek Stam, disse logo após o início da greve que não havia estivadores no local. Juntas, as duas empresas empregam cerca de 700 pessoas.

A Autoridade Portuária de Rotterdam não conseguiu fornecer uma estimativa do impacto da greve desta quarta-feira.

 Imagem de Sabine van Erp via Pixabay

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