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Os Receios Da Transição Energética

Os Receios Da Transição Energética

15-10-2025

Um estudo encomendado pela ANWB com quase 2.000 entrevistados mostra que 45% dos cidadãos receiam que a transição energética os prejudique financeiramente.

Muitos receiam que as suas contas de energia continuem a aumentar. Essa preocupação é generalizada, afetando não apenas as famílias de baixo rendimentos, mas também cerca de metade das de classe média.
Como organização que representa os condutores, a ANWB considera a transição energética uma preocupação fundamental, pois ela tem um impacto direto na acessibilidade do transporte.

“A rede elétrica está sob forte pressão devido à transição em curso e fontes renováveis como a solar e a eólica ditam cada vez mais o ritmo e o custo da energia”, afirmou a ANWB. “Os resultados são evidentes: preços de eletricidade altamente voláteis e cada vez mais congestionamento na rede.”


Entre aqueles que não tomaram medidas para tornar as suas casas mais sustentáveis, 22% afirmam que o principal motivo é a falta de dinheiro. A sensação de exclusão de soluções verdes, como painéis solares, é especialmente comum entre inquilinos e famílias com baixos rendimentos.


De acordo com o estudo, realizado pela Blauw Research, 64% das famílias relatam que já tomam medidas para economizar energia, por exemplo, melhorando o isolamento, reduzindo o tempo de banho ou mudando para tecnologias mais eficientes, como veículos elétricos.


Uma em cada quatro casas na Holanda ainda possui um selo energético D ou inferior, indicando uma eficiência energética relativamente baixa. A ANWB planeia realizar uma parceria com a Energie Samen para ajudar as famílias a conhecer e a compreender melhor as suas despesas com energia.


Ajuda financeira específica e apoio prático serão oferecidos, especialmente para famílias sem recursos para investir em sustentabilidade. Os esforços devem-se concentrar em abordagens locais, como parcerias com cooperativas de energia.


Cerca de um terço dos entrevistados (34%) ajusta o seu consumo de energia para aproveitar tarifas mais baixas, como o uso de eletricidade fora do horário de pico ou em regimes de tarifas dinâmicas. Outro terço (33%) produz parte da sua própria energia, em maioria por meio de painéis solares. Enquanto isso, um em cada cinco consumidores neerlandeses possui, sem saber, um contrato de energia variável, o que frequentemente resulta em despesas mais altas.


Imagem de Alexander Stein via Pixabay

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