Por essa mesma razão e após sugestões do Conselheiro das Comunidades, Tiago Soares, e do membro do Conselho Consultivo, Álvaro Faustino, em reunião do Conselho Consultivo no dia 22 de Janeiro, a Coordenação de Ensino do Português para a Bélgica e Países Baixos abriu a possibilidade de novas cidades receberem aulas de português, mediante um número mínimo de inscrições de crianças numa faixa etária e nível de ensino semelhantes.

São assim necessárias 12 inscrições até 30 de Maio para as cidades propostas de Almere, Breda, Eindhoven, Leiden, Maastricht e Middelburg para que estas sejam adicionadas à oferta existente de Amsterdam, Den Haag, Rotterdam, Utrecht e Nieuwe Vennep.

A inscrição no ano letivo 2025/2026 dirige-se aos alunos que frequentam ou pretendam frequentar os cursos extra-curriculares de língua e cultura portuguesas em regime de ensino paralelo e de ensino complementar organizados ou apoiados pela rede EPE do Camões, I.P.  Os que já frequentam devem efetuar a renovação da inscrição e os novos alunos devem efetuar uma inscrição prévia.

Consulte os passos e ficha de inscrição através da ligação Instituto Camões

É objetivo do Conselheiro da Comunidade Portuguesa a abertura de um curso de ensino de português em pelo menos uma destas novas cidades propostas. Para isso organizou uma sessão informativa do ensino do português na cidade de Helmond, no restaurante Portugal Mar, dirigida aos encarregados de educação e que contou com o apoio desta plataforma, Portugueses na Holanda.

Durante a sessão informativa, Tiago Soares explicou o papel do Conselho das Comunidades e Conselho Consultivo e na importância que tem na representação da comunidade nas várias instituições e círculos de decisão. Segundo o conselheiro, "é de extrema importância a inscrição de novos alunos para mostrar à coordenação de ensino que há interesse da comunidade e das famílias com crianças em idade escolar no ensino do português".

Sem esta visibilidade de vontade dos encarregados de educação, a coordenação de ensino não será ativa na oferta de aulas de português numa cada vez mais crescente comunidade portuguesa. Tiago Soares diz também que "mesmo que a cidade não esteja disponível, o encarregado de educação deve fazer inscrição e escolher a cidade mais próxima de si para as aulas de português", até porque como ele diz, "não carece do pagamento de propina e há sempre a possibilidade do ensino à distância", opção também oferecida pelo Instituto Camões na pior das hipóteses.

Álvaro Faustino enfatiza também que "a coordenação de ensino mostrou abertura a novos locais de ensino do português após insistência minha e do Conselheiro das Comunidades. Cabe agora aos pais mostrar realmente o interesse nesta oportunidade."

Imagem de Portugueses na Holanda