A ministra da Habitação e Planeamento Territorial, Mona Keijzer, apresentou o plano na sexta-feira, chamando-o de o maior desafio de desenvolvimento da história neerlandesa.

Áreas próximas a grandes cidades, como Amsterdam e Eindhoven, devem entregar, cada uma delas, pelo menos 2.000 casas até 2034. Cidades centrais, como Leeuwarden e Haarlem, devem adicionar 1.000 casas, enquanto polos regionais menores devem adicionar 400 casas. Os projetos incluem Dronten-Zuid, Heerenveen-West e a área ao redor da estação de Heerlen.

Hengelo, Enschede, Apeldoorn, Helmond e Alkmaar juntam-se a 17 regiões de desenvolvimento de grande escala existentes, sendo que cada local necessita de milhares de novas habitações e apoio nacional adicional. O plano também permite que pequenas cidades adicionem até 100 casas cada. "Toda a Holanda pode ser um pequeno bairro", afirma o plano.

O governo estima que um milhão e 650 mil novas casas serão necessárias até 2050, além de espaço para energia, infraestrutura e desporto.

O grupo do setor imobiliário WoningBouwersNL acolheu o plano, mas pediu uma ação rápida: “É essencial que haja capacidade de planeamento suficiente. Isso só será possível se o governo nacional, as regiões e os participantes do mercado trabalharem juntos. Apelamos a todas as partes para que tomem as próximas medidas rapidamente para que possamos efetivamente concretizar os planos”, disse o diretor Coen van Rooyen.

Os grupos empresariais VNO-NCW e MKB-Nederland disseram que o plano “oferece uma perspetiva para acelerar o desenvolvimento habitacional e criar espaço para a economia” e elogiaram a abordagem integrada para habitação, trabalho e infraestrutura.

Imagem de dewikinanthi por Pixabay