A explosão mortal num edifício em Schammenkamp, ​​em Rotterdam, no passado dia 29 de janeiro, pode ter sido causada pela presença de um laboratório de drogas, segundo o relatório preliminar da polícia. Um residente de Rotterdam, de 34 anos, foi detido no sábado por envolvimento na produção de drogas.

A polícia encontrou no local do acidente vários objetos que podem estar relacionados a um laboratório de produção de drogas. Isso levou a polícia a procurar um homem suspeito de envolvimento que foi detido no sábado.

 DeTelegraaf escreve que o homem de 34 anos que foi detido é tio da vítima mortal de 22 anos. A polícia não quer partilhar mais informação sobre o caso.

“O seu papel exato ainda vai ser investigado”, disse a polícia. A polícia também está a investigar se os objetos encontrados podem ser a causa da explosão. "A investigação ainda está em andamento". A polícia não descarta a possibilidade de mais detenções no decorrer das investigações.

A explosão aconteceu na noite de segunda-feira sob um complexo residencial causando uma enorme devastação. Com dois feridos e três pessoas desaparecidas, foram ao longo dos dias seguintes encontrados os seus restos entre os escombros. Os serviços de emergência não procuraram imediatamente pelas vitimas porque a situação no local era muito perigosa, escolhendo-se primeiro a demolição controlada do restante prédio.

Na quarta-feira, o corpo do primeiro desaparecido foi encontrado por familiares que entraram na área fechada. Um dia depois, os serviços de emergência encontraram o corpo da segunda pessoa desaparecida, um jovem de 22 anos que morava na Espanha. A terceira e última vítima foi recuperada na manhã de sexta-feira.

Visita De Rutte

O primeiro-ministro, Mark Rutte, esteve na manhã de segunda-feira, dia 5 de fevereiro, no local no sul de Rotterdam onde ocorreu a explosão. Ele conversou com agentes de polícia e residentes locais. “Muito intenso e impressionante”, disse ele.

Rutte conversou com moradores e pessoas que estão a trabalhar na limpeza e reparação dos danos.

O primeiro-ministro chegou por volta das 10h30. Afirmando que foi uma coincidência, pois tinha um encontro marcado em uma escola da zona. Rutte conversou com três agentes da polícia que lhe contaram sobre as consequências da explosão para os moradores vizinhos. Ele falou, entre outras coisas, das tensões entre agentes da polícia e familiares das vítimas.

Rutte entendeu a emoção dos familiares. “É especialmente importante para os muçulmanos que o funeral ocorra dentro de um dia. Então eu entendo a emoção, mas ao mesmo tempo este era literalmente um lugar com risco de vida”.

“Então é também por isso que também respeito a polícia. Eles tiveram que decidir em uma fração de segundo se permitiam que as buscas ocorressem lá, com risco de vida, ou não”. Ele disse que tinha “profundo respeito” pelos trabalhadores das equipas de emergência.

Rutte também dedicou bastante tempo para absorver as histórias dos envolvidos. Ele ficou impressionado com a maneira como as pessoas se acolhem na vizinhança umas às outras. “É importante que estejamos um para o outro.”

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