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Os Países Baixos voltaram à quinta posição do país mais feliz do mundo, depois de ter caído para o sexto lugar no World Happiness Report.
A Finlândia volta a estar na primeira posição e o Afeganistão continua no fundo da lista. Os Estados Unidos não ficaram entre os 20 primeiros pelo segundo ano consecutivo. Portugal ficou-se pela 60º posição.
Para este relatório, investigadores da Gallup, da Oxford Wellbeing Research Centre e da UN Sustainable Development Solutions Network entrevistaram pessoas sobre a sua satisfação com a vida e analisaram fatores que impactam o bem-estar, como o PIB per capita, apoios sociais, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e corrupção no país. Eles também analisaram o nível de caridade no país, ou seja, quantas pessoas doam para instituições de caridade, são voluntárias ou ajudam estranhos, por exemplo.
A Finlândia está no topo do ranking de felicidade desde 2018. De acordo com os investigadores, os finlandeses sentem uma forte conexão com a natureza e têm um forte sistema social. O Afeganistão tem sido o país mais infeliz do mundo desde que o Taliban tomaram de novo o poder e retirou virtualmente todos os direitos das mulheres.
Portugal ficou-se pelo 60º lugar este ano, uma queda de cinco posições em relação ao ano anterior. Vários fatores causaram essa queda, incluindo o fato de que os portugueses sentem um aumento de insegurança e da corrupção. A expetativa de uma vida saudável também contribui negativamente devido ao aumento do stress. O apoio social de família e amigos contrariam um pouco estes sentimentos.
Na Holanda o PIB per capita é o que mais contribui para a satisfação da sua população. O país também mostra um aumento na caridade, com mais pessoas a doarem a instituições e a prestarem voluntariado.
O relatório é baseado numa média de três anos, o que significa que eventos mais recentes não têm um efeito imediato.