Entretanto, a falta de mão de obra calculada pelo número de ofertas de trabalho aumentou, com um aumento na oferta de 112.000 novos empregos criados ao longo do ano, disse a CBS.

Atualmente, há 108 vagas de emprego para cada 100 pessoas oficialmente desempregadas nos Países Baixos.

A economia neerlandesa cresceu mais no quarto trimestre do que os seus principais parceiros comerciais e UE como um todo, onde o crescimento ficou-se numa média de 0,1%. A economia da Bélgica cresceu 0,2% nos últimos três meses do ano, enquanto a Alemanha e a França tiveram contrações de 0,2% e 0,1%, respetivamente.

“O crescimento económico neerlandês do quarto trimestre deve-se principalmente ao comércio exterior e aos investimentos”, disse o economista-chefe da CBS, Piet Hein van Mulligen. Os gastos do consumidor e do governo, ambos os quais aumentaram 0,9% em relação ao trimestre anterior, também contribuíram, ele acrescentou.

Os setores de serviços empresariais, serviços públicos, construção e tecnologia foram responsáveis ​​por grande parte do aumento de 33.000 empregos no quarto trimestre, disse Van Mulligen.

A taxa de desemprego permaneceu estável em 3,7% ao longo de 2024 como um todo, marcando a primeira vez desde 1988 que permaneceu praticamente inalterada por dois anos consecutivos. Os anos 80 do século XX foram marcados por uma taxa de desemprego de 8,3%.

O número de trabalhadores com contrato flexível caiu 53.000 no quarto trimestre para 2,7 milhões. A queda deveu-se principalmente às pessoas com contratos de curto prazo que receberam ofertas de contrato permanente e o número de contratos por chamada (trabalhadores que estão em prontidão 24h) aumentou ligeiramente.

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