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Como Financiar A Defesa Na Europa

Como Financiar A Defesa Na Europa

03-02-2025

Muitos países querem realizar empréstimos conjuntos, mas a Holanda não vê nisso uma boa solução.

Os países da UE concordam que a Europa tem que fazer mais pela sua própria defesa militar, embora ainda haja muita discussão sobre como fazer esse financiamento. 

O governo neerlandês prefere ver todos os estados-membros da UE aumentarem os seus gastos com defesa para 2% do produto interno bruto (PIB). Os Países Baixos estão um pouco acima desse limite, mas vários outros Estados-Membros não estão, incluindo Itália, Espanha e Bélgica.

Os líderes europeus reúnem-se em Bruxelas para discutir o fortalecimento das suas forças armadas. Desde que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou há três anos, a UE tem prestado cada vez mais atenção à sua própria defesa.

Embora as despesas tenham de fato aumentado nos últimos anos, os problemas ainda existem. Por exemplo, a Europa enfrenta muitas dificuldades para fornecer armas em número suficiente para a Ucrânia e as suas próprias defesas ainda não estão a operar na melhor capacidade.

A chegada do novo presidente dos EUA, Donald Trump, aumentou ainda mais a urgência de maiores investimentos em defesa. Segundo ele, os países europeus beneficiam demais do exército americano e é hora de a UE tomar conta da sua própria segurança militar.

Durante a sessão, os líderes do governo vão discutir como pretendem fazer isso. Provavelmente nenhuma decisão será tomada. A reunião tem como objetivo de ser mais uma sessão de procura de soluções.

Solução Pouco Apoiada

Os Países Baixos são representados pelo primeiro-ministro luxemburguês, Luc Frieden, porque o primeiro-ministro Dick Schoof encontra-se ainda doente. Frieden e Schoof acreditam que empréstimos conjuntos não são uma boa ideia e que seria melhor se os países da UE aumentassem os seus próprios gastos com a defesa. Além disso, a comunidade empresarial poderia ajudar.

O governo neerlandês tem receio de pedir créditos junto a outros estados-membros da UE, porque não quer ter problemas caso outros países enfrentarem dificuldades financeiras. No passado, os Países Baixos também hesitaram em tomar tal medida. Este receio do país foi apoiado por vários outros países.

Desta vez há menos apoiantes, havendo mais abertura a empréstimos coletivos. Isso diz respeito principalmente a países que gastam menos de 2% do PIB em defesa.

O presidente francês Emmanuel Macron também enfatizou a importância de maiores gastos militares, analisando também o financiamento europeu.

O chanceler alemão Olaf Scholz está menos entusiasmado com a dívida europeia conjunta. Na segunda-feira, ele defendeu principalmente o relaxamento das regras de concorrência europeias para fortalecer a indústria de defesa. “Precisamos ser capazes de comprar melhor juntos e precisamos de uma produção conjunta, constante e em larga escala.

Muitos países vêm a defesa principalmente como uma questão da NATO e não da UE. É por isso que o secretário geral da NATO, Mark Rutte, também foi convidado. O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, uma potência militar que a Europa poderia usar, também está disponível a se juntar ao resto da UE.

Imagem de WikiImages por Pixabay

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