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O Senado concordou com o plano tributário para o ano que vem. O plano foi apoiado por 49 dos 75 senadores. A resistência contra o plano veio principalmente dos partidos de esquerda. Eles não se sentem seguros de que os aumentos de IVA originalmente planeados para a cultura e desporto vão ser realmente descartados.
Assim como com o orçamento para a educação, o governo teve que adaptar as suas propostas de forma a garantir apoio do Senado para o plano tributário. Os partidos cristãos estiveram favoravelmente dispostos a aceitar o novo plano, desde que como é evidente, as doações continuassem isentas de impostos, nomeadamente para as igrejas.
O governo também prometeu procurar alternativas à proposta das taxas de impostos mais altas para os setores de cultura e desporto.
Embora o governo tenha prometido desenvolver alternativas, o aumento do IVA no desporto e cultura para 2026 ainda está no plano tributário. O senador Randy Martens, da GroenLinks-PvdA, não acredita que a incerteza que isso cria seja uma boa maneira de fazer leis, algo que o Senado devia avaliar com mais cuidado. O SP também “não espera um bom resultado” quando se trata do IVA.
A promessa feita pelo Ministro das Finanças, Eelco Heinen, de procurar alternativas ao aumento do IVA foi suficiente para que o D66 e os partidos cristãos do CDA, SGP e ChristenUnie apoiassem o plano tributário no final. Heinen declarou que os aproximadamente 2 mil milhões de euros envolvidos têm de ser encontrados noutro setor.
Além disso, o plano tributário garante que todos os trabalhadores pagarão uma taxa de imposto menor na primeira parte do seu rendimento no ano que vem. Para aqueles que ganham menos, essa vantagem será parcialmente compensada por uma redução no crédito tributário geral.
Uma parte do plano tributário também é a abolição do sistema de compensação, que atualmente ainda beneficia proprietários privados de painéis solares. O Senado também concordou com isso.
O Senado, na mesma composição, rejeitou uma proposta há um ano para eliminar gradualmente o sistema de compensação. BBB e PVV eram contra na época, mas durante as negociações para a formação do governo, eles concordaram em acabar com o sistema definitivamente a partir de 2027.